Bukowski

 

Muito se fala sobre os efeitos nefastos que podem ser causados pelo excesso de álcool. Isso é necessário, pois o vício corrói, destrói vidas e famílias, não há dúvidas.

Mas, por outro lado, também temos que destacar que o álcool ingerido na medida certa, trás benefícios, nos dando uma “vibe” certa para que possamos curtir melhor a vida. Vida sem álcool é poeta sem caneta, fogo sem paixão, comida sem sal, surfista sem onda, a internet sem o bebida liberada. 🙂

Assim, poderia apostar que a grande maioria de vocês já passou por uma grande experiência proporcionada pelo álcool, entre elas, sou certo que você já curtiu aquela boa e saudosa fossa. Não é verdade!?

Não me venham com ladainhas, pois todos, um dia, já perderam alguém com quem estava e, assim, viu o mundo desmoronar.

Tanto que costumo dizer que: “Andar de skate e amar, se você nunca se machucou não sabe o que significa

E é exatamente nesses momentos que surge a velha e boa garrafa de mé, ela que sempre, ou quase, nos faz companhia.

Os poetas já sabem disso, os compositores e boêmios também, a consequência disso são velhas e lindas músicas que narram a única companhia que não nos abandona. JAMAIS.

E, inicialmente mencionamos a música “A mulher que não vai mais voltar” da banda As Velhas Virgens, um poema ritmado com acordes simples, mas de alto impacto.

 

Vamos lá:

“Andando por uma rua vazia
Espero uma mulher que não é mais minha
Passo o tempo inventando histórias
Contando estrelas que ninguém mais conta
Estrelas que ninguém mais vai contar

Correndo por uma estrada perdida
Espero uma mulher que nunca foi minha
Passo o tempo inventando canções
E lembrando canções que ninguém mais canta
Canções que ninguém mais vai cantar

A garrafa vazia, jaz ao meu lado
E o álcool já não pode me consolar

Mas acabaram as canções
Nem estrelas há pra contar
E eu continuo esperando
A mulher que não vai mais voltar”

 
Amon ass