Diante o cenário econômico atual, os brasileiros voltam a beber mais cerveja

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O país vive uma crise econômica, porém com a melhor dos níveis de emprego e com a queda da inflação, o consumo de cerveja aumentou, ainda que esteja aquém dos últimos anos.

A indústria da cerveja aposta suas fichas em uma melhora do mercado, apoiado na redução da inflação e dos juros, melhora do nível de emprego e a Copa da Rússia. Tanto é assim que a Associação Brasileira da Indústria da Cerveja (CervBrasil), já ocorrera uma ligeira alta em 2017, pois foram produzidos 13,3 bilhões de litros contra 12,128 bilhões de litros de 2016. Assim, a expectativa é que em 2018, essa diferença ainda aumente.

Mas, é preciso “manter os pés no chão”, eis que, mesmo que ocorra aumento no consumo da cerveja, não deverá ocorrer uma “explosão” no mercado, esse é o entendimento que podemos extrair do pensamento de Paulo Petroni, diretor executivo da CervBrasil, que diz:

Temos que continuar nessa trajetória do terceiro trimestre para o quarto trimestre do ano passado e, gradativamente, crescer nos trimestres de 2018

A produção das cervejarias está vinculada à disponibilidade de renda dos consumidores, nessa linha, Petroni ainda complementa:

No ano de 2017, foi impressionante como essa relação ocorreu. Todas as medidas, como a redução da inflação e dos juros, somadas à tênue melhora do emprego, fizeram com que sobrasse mais dinheiro para o consumo de cerveja, que aumentou especialmente entre os brasileiros da classe C”.

Certo é que, estudos do banco UBS, deveremos ter ainda um aumento no consumo das denominadas “marcas premium”, que, por possuírem preços mais altos, ainda não são amplamente consumidas pela classe “C”, o que poderá mudar em 2018, já que o cenário econômico parece irá melhorar.

O mercado em números

» Faturamento anual de R$ 70 bilhões

» 50 parques fabris

» 1,2 milhão de pontos de venda

» 40 mil veículos na frota

» 2,2 milhões de empregos

Fonte: CervBrasil

A produção no Brasil

(em bilhões de litros)

2010 – 12,9

2011 – 13,3

2012 – 13,7

2013 – 13,4

2014 – 14,1

2015 – 13,8

2016 – 12,1*

2017 – 13,3**

*Referente à produção de janeiro a outubro de 2016, último dado disponível

** Previsão

Fonte: Sicobe/RF