Que essa Copa está estranha, todos sabemos. Alemanha, Argentina, Portugal, Espanha, Brasil, potências que eram tidas como favoritas, já caíram no torneio. Itália e Holanda nem passaporte carimbaram.

Mas, até aí, tudo bem, a Copa segue, vida segue, a bebedeira seg…

Opa.

Pode parecer mentira, mas é verdade. Até a cerveja está em falta na Copa do país da Vodka.

Esse fato decorre da falta de gás carbônico, utilizado para manter a pressão em tanques de armazenamento e, também, para acertar a concentração na fórmula final.

Certo é que, mesmo que o gás carbônico exista em excesso na atmosfera, sua captação do ar é economicamente inviável, pois sua concentração é de 0,035%.

A indústria europeia de bebidas e de alimentos utiliza o CO2 produzido como subproduto da fabricação de amônia e de etanol, sendo exatamente esse o problema gerador da escassez.

Em curto prazo, a entressafra da produção da amônia, ocorrida em decorrência da manutenção da linha de produção, reduz ainda mais a geração de gás carbônico. E, a longo prazo, o fator que implica na redução de prodição é a perda das fábricas europeias de amônia na competição com o mercado similar Asiático. Pois, seria muito cara a logística para se transportar CO2 da Ásia para a Europa.

Fonte: Folha de São Paulo