Todos nós temos ciclos em nossas vidas, se pensarmos bem, a vida é conceitualmente cíclica. Sendo assim, não poderia ser diferente com a vida menstrual e reprodutiva da mulher. Quando a mulher para de menstruar, pondo fim ao seu ciclo reprodutivo, temos a denominada menopausa, que decorre da queda na produção de estrogênio e progesterona.

Esse fato deve ocorrer após os 40 anos e costuma vir acompanhada de sintomas como ondas de calor, alterações de humor, irritabilidade, perda de memória, dor de cabeça, ansiedade, ressecamento da pele, prisão de ventre, cansaço muscular, perda de densidade óssea, retenção de líquidos, entre outros efeitos físicos e emocionais.

 

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Como podemos perceber, essa situação exige uma série de cuidados, demandando adoção de hábitos saudáveis, tais como sono com qualidade, dieta balanceada, a adoção de prática de exercícios, etc.

Entre essa mudança de vida, em regra, os médicos afirmam ser boa a abstenção do tabagismo e do consumo de álcool.

Todavia, como na vida poucas coisas são pacíficas, tanto que há o ditado “toda unanimidade é burra”, há aqueles que acreditam que o consumo do álcool na menopausa não causa prejuízos, além daqueles que podem se causados no período fértil.

 

Vamos analisar algumas alegações.

 

Aumento dos fogachos?

Sim, nesse período é comum que a mulher sinta fogachos, que consistem na elevação da produção de ondas de calor, proporcionando um desconforto térmico. Isso ocorre em decorrência das alterações hormonais, do estresse, da ingestão de alimentos picantes, da exposição ao sol e, é verdade, pelo consumo do álcool.

 

Beneficia a saúde óssea e cardiovascular?

É verdade. Um estudo feito pela Universidade de Oregon, nos Estados Unidos, proporciona a conclusão de que o consumo moderado de álcool ajuda na saúde óssea da mulher, inclusive, diminuindo o risco de osteoporose. Nesse mesmo estudo, há também a informação de que beber vinho faz bem para o coração, diminuindo o risco de doenças cardiovasculares.

 

Elevação do risco de câncer?

Verdade. O Consumo de álcool além de corroborar os sintomas da menopausa, ainda acabam aumentando o risco de câncer de mama.
Tanto é verdade que, mesmo as mulheres que consomem álcool moderadamente, com a ingestão de cerca de 1 drinque por dia, estão 22%mais expostas a esse tipo de câncer.

 

É um aliado das emoções nesse período?

Na menopausa a mulher fica ainda mais sensível, ansiosa, tensa, estressada e até mais vulnerável a problemas como depressão e baixa autoestima.
Nessas hipóteses, a ingestão moderada de bebida alcoólica, favorece na medida em que alivia as tensões. Um copo de cerveja acaba levantando o astral, fazendo a mulher a se sentir bem.

 

É bom lembrarmos que esses são apenas alguns dos aspectos que devem ser levado em consideração, mormente no momento do “bebo ou não bebo? Eis a questão”.

Ainda, é bom termos em mente que nada aos extremos é bom , o 8 ou 80 deve ser coisa do passado. Sendo assim, beba, mas sempre com moderação.

Amon ass