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Que a cerveja Belga é diferenciada, tanto que as Tripels estão aí para nos deixar mentir, todo mundo sabe. Mas, agora isso é oficial. A tradição cervejeira belga é tão inerente à cultura daquele país que a Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco) reconheceu formalmente sua importância, não apenas para o país, mas para todo o mundo. Esse fato se concretizou com a inclusão da cerveja belga na lista de Patrimônios Imateriais da Humanidade.

 

O que fez bem, muito bem. A cultura da cerveja belga se consolidou desde a Idade Média. Sabe-se que o norte da Bélgica, região de Flandres, é favorável para a produção da cerveja. Dessa sorte, iniciou-se o movimento de produção de conhecimento e culturas agrícolas, pelos próprios monges locais.

 

Essa situação era inusitada, eis que o vinho era a principal bebida do sul da Europa.

A cerveja belga passou por várias transformações e regulamentações, as quais tiveram por corolário, o aprimoramento, a diversificação e difusão do produto.

Atualmente, a indústria da cerveja na Bélgica conta com algumas das mais famosas, populares e melhores cervejas do mundo, tais como as trapistas, as quais estão cada vez mais exclusivas, diante a produção limitada dos monastérios.

Entre outras cervejas especiais, temos as cervejas lambic, de fermentação espontânea e as red-brown, de coloração marrom, douradas fortes e bem lupuladas.