Já foi o tempo que os homens consumiam mais bebidas alcoólicas do que os mulheres, segundo uma pesquisa publicada no periódico BMJ Open, essa tendência vem pela liberação feminina, hoje as mulheres  tem os mesmos acessos que antes eram restritos apenas aos homens ou a maioria deles.

 

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É importante lembrar, que apesar de todo esse movimento da liberação feminina, os médicos alertam para os problemas de saúde que o álcool pode causar.

 

“O uso de álcool e as desordens relacionadas historicamente foram vistas como um fenômeno masculino”, dizem os pesquisadores. “Este estudo coloca esta afirmativa em questão e sugere que mulheres jovens devem se tornar alvo de esforços para reduzir o impacto dessa substância e os danos relacionados”.

 

Segundo pesquisas ao longo dos anos, o consumo de álcool entre os homens chegou a indicar até 12 vezes mais que as mulheres, na pesquisa atual, os pesquisadores analisaram dados de 68 estudos internacionais publicados entre 1980 e 2014,  que somam mais de 3 milhões de entrevistados, representando pessoas nascidas entre 1891 e 2000.

 

 

A pesquisa:

Os entrevistados foram agrupados em três grandes categorias: que fazem uso do álcool, com informações sobre quantidades e frequência; uso problemático, que indica o excesso no consumo; e a prevalência de danos associados.

Entre homens nascidos entre 1891 e 1910, o consumo de álcool em relação às mulheres da mesma geração foi 2,2 vezes maior, mas entre os nascidos entre 1991 e 2000, a relação é de apenas 1.1.

O mesmo padrão foi visto sobre o uso problemático, onde as disparidades de gênero caíram de 3 para 1.2; e para os danos associados, com a relação caindo de 3.6 para 1.3.

Os pesquisadores destacam que o cálculo não foi desenhado para perceber se a paridade foi alcançada pelo aumento do consumo entre as mulheres ou por uma queda entre os homens. Contudo, 42 dos 68 estudos analisados possuem evidências de que a convergência acontece pelo aumento do consumo feminino.