Importante destacar para os leitores que acham a física, a química, a matemática, ou seja, as ciências exatas chatas, que aqui segue um exemplo de que, essas ciências atuam em nossas vidas muito mais do que poderíamos imaginar.
Para justificar esse aparte, faço uma referência à Teoria dos Invariantes de Einstein, vinculada necessariamente ao que Planck chamou de Teoria da Relatividade, que me faz lembrar que o jargão usado de que “tudo é relativo” se baseia no fato de que tudo depende do ponto de vista do observador, no caso, o “bêbado” fazendo uma autoanálise.

 

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Assim, definir seu próprio grau de embriaguez depende de quem está no mesmo ambiente, e não necessariamente, com a quantidade de álcool ingerida, é o que concluiu um estudo publicado na revista “BMC Public Health”.
Esse estudo levou em consideração os momentos nos quais os indivíduos bebiam na companhia dos pesquisadores da Cardiff University, no Reino Unido.
Desse modo, os pesquisadores concluíram que as percepções de cada um quanto à quantidade de consumo de álcool, o próprio estado de embriaguez e a noção das implicações à saúde a longo prazo estão intimamente ligadas com a comparação com os outros ao redor.
E, na verdade, a percepção da própria pessoa é inversamente proporcional ao estado de embriaguez de quem está próximo, ou seja, as pessoas se sentem menos bêbadas quando estão com pessaos embriagadas, ao passo que se sentem mais bêbadas quando estão com pessoas sóbrias.

 

O professor, Simon Moore, um dos autores do estudo, afirma:

Isso tem implicações muito importantes sobre como agir para reduzir o consumo excessivo de álcool. Podemos trabalhar para diminuir o número de pessoas muito bêbadas em um ambiente com bebidas alcoólicas, ou podemos aumentar o número de pessoas sóbrias. A nossa teoria prevê que a última abordagem teria maior impacto

A pesquisa foi realizada em 1.862 pesoas a partir dos mais variados grupos. Os participantes da pesquisa estavam em quatro diferentes locais que vendem bebidas alcoólicas. As coletas foram feitas durante oito horas, em uma sexta-feira e sábado à noite.
Foram feitas perguntas para os participantes: “Quão bêbado você está agora?”, “Qual o limite do seu estado de bebida nesta noite?”, “Se você beber tanto quanto você bebeu nesta noite todas as semanas, qual é a probabilidade de você prejudicar a sua saúde/ter uma cirrose nos próximos 15 anos?

 

Ou seja, sempre que for beber, convidem a Dani Birita e o Mussum, velhos guerreiros.

Fonte G1