Muito se discute, não só no Brasil, mas no mundo, sobre os efeitos terapêuticos da maconha, se a erva deve ou não ter seu comércio liberado, etc.

E essa discussão não podia ficar muito longe do mundo das bebidas e, se você ainda não sabe, já fora lançado o vinho de maconha, o CannaWine.

vinho de maconha, o CannaWine

A bebida surgiu da ideia de amigos espanhóis que queriam potencializar os efeitos terapêuticos da Cannabis, mas de um modo prazeroso.

A grande sacada é reduzir os níveis de THC da maconha (substância psicoativa), elemento esse que pode trazer consequências prejudiciais para a saúde mental, tal como a perda de memória.

Para a produção do vinho, a erva é embrulhada em estopada e colocada no barril, onde passa por um processo de fermentação que dura mais que um ano, em baixas temperaturas.

Assim, o que prevalece na composição do vinho, é o canabidiol, ou CBD, molécula responsável pelos efeitos terapêuticos da maconha, tais como o relaxamento muscular.

O CannaWine é fabricado em duas versões, tinto e branco, e – segundo o fabricante – ao final da noite o consumidor irá dormir o sono dos justos.

O valor do vinho não o torna em algo tão acessível, eis que varia entre US$ 120 e 400.

A composição do CannaWine é formado por 50% de uvas garnacha e 50% de cariñena, com o tero alcoólico de 14,5%.

Lembramos que, no Brasil, o uso da maconha, mesmo para fins terapêuticos é proibido, e o tráfico, ainda que para esse fim, se enquadra como conduta tipificada como crime. Então, para consumir essa bebida, o consumidor terá que ir para algum país onde o consumo é permitido.